Sistema Operativo
- É um programa que atua como intermediário entre o utilizador e o hardware de um computador.
- É um software instalado na máquina que gere todos os componentes do sistema (processadores, memória, discos, interface de rede, etc. ) de forma otimizada.
- Permite utilizar o hardware de forma eficiente.
- O S.O. permite aos utilizadores a realização das operações necessárias à execução de programas, utilizando uma interface amigável.
- Sempre que o utilizador necessita de realizar alguma operação sobre qualquer componente do computador ele tem que utilizar o sistema operativo. Desta forma o utilizador não necessita de conhecer os detalhes associados a cada componente do hardware.
MS-DOS
O DOS é bastante simples de usar e, devido a isso, tem milhões de utilizadores. Ele é sem dúvida, e actualmente, o sistema operativo mais popular do mundo até a recente introdução do sistema operativo WINDOWS 95.
Constituição do sistema operativo MS-DOS
O sistema operativo MS-DOS consiste num conjunto de ficheiros, em disco ou disquete, entre os quais se deve fazer uma distinção:
- Um pequeno conjunto desses ficheiros constitui o sistema operativo propriamente dito, indispensável ao arranque do computador.
- Os restantes ficheiros consistem em comandos externos ou utilitários adicionais.
Importante:
MS-DOS.SYS
IO.SYS
COMMAND.COM
IBM:
IBMDOS
IBMBIOS
COMMAND.COM
· INTERNOS
· EXTERNOS
Exemplos:
A organização da informação num sistema informático recorre aos conceitos de ficheiro e de directoria.
DRIVES:
Unidade A: Designa a primeira drive de disquetes.
Unidade B: Designa a uma eventual segunda drive de disquetes.
Unidade C: Designa a primeira drive de disco rígido.
Unidade D: Designa uma eventual segunda drive de disco rígido ou de CD-ROM.
Unidade E: / F: Designa uma eventual drive externa, pen-disk, disco externo.
DIRECTORIAS:
As diretorias são como compartimentos onde se colocam os ficheiros para ficarem melhor arrumados e poderem mais facilmente ser encontrados
FICHEIROS:
Um ficheiro (file, em inglês) é uma unidade de informação formada por um conjunto mais ou menos numerosos de bits e byte.
FICHEIROS informáticos:
Ficheiros Texto - Ficheiros que consistem apenas em caracteres no formato ASCII.
Ficheiros Binários - Ficheiros que consistem em instruções e dados em código máquina, tais como: programas executáveis, etc. (EXE ou COM).
Quando olhamos para o ecrã de um PC a funcionar apenas com o MS-DOS, podemos ver um indicativo - chamado PROMPT - que normalmente contém a letra da unidade em que nos encontramos; o mais habitual é:
C:\> Identifica a unidade de disco rígido.
D:\> Identifica a unidade de CD/DVD.
Nome ficheiro
Ficheiro:
DOC- Contém informação sob a forma de documento (Texto simples ou com elementos adicionais); Ficheiro de Microsoft Word.
XLS - Contém informação sob a forma de folha de cálculo; Ficheiro de Microsoft Excel
TXT - Indica um ficheiro de texto no formato ASCII.
EXE ou COM - Indicam programas executáveis.
Não se pode usar espaços vazios na designação de um ficheiro ou diretoria.
Caracteres não válidos: [ | \ / < > ? + = * , . ] / \ ; ( ) & ^ "
Deve-se evitar caracteres acentuados. ("à Manhã, etc.").
Pode-se usar maiúsculas ou minúsculas indiferentemente.
Permite obter no ecrã uma listagem como o nome e algumas das características dos ficheiros e directorias existentes na drive assumida (drive por defeito) A:\> ou C:\>.
Utilizar caracter globais com DIR
Pode utilizar caracteres globais (* e ?) para ver uma lista de um subconjunto de ficheiros e de subdirectórios.
* ® Significa qualquer combinação possível antes ou depois.
? ® Significa um caracter qualquer permitido no nome de um ficheiro ou significa um qualquer caracter na posição em que é escrito.
A*.* ® Lista todos os ficheiros cujo o nome começa por A, tendo uma extensão
Limpa o ecrã.
Permite fazer a limpeza do ecrã, ou seja, provoca a ida do prompt para o canto superior esquerdo
do ecrã.
Sintaxe: CLS
Exemplo:
CLS Limpa o ecrã.
Apresenta o nome do diretório atual ou muda para outro.
Sintaxe:
CHDIR [Unid:][Caminho]
CHDIR[..]
CD [Unid:][Caminho]
CD [..] CD [\]
Para ver os nomes da unidade e diretórios atuais, utilize uma das seguintes linhas de sintaxe:
CHDIR
CD
Parâmetros substituíveis:
[Unid:][Caminho]
Especifica a unidade (se não for a unidade atual) e o diretório para o qual pretende passar.
[..]
Especifica que quer passar para o diretório ascendente.
[\]
O diretório raiz é o topo da hierarquia de diretórios para uma unidade. Para regressar ao directório raiz, escreva o seguinte comando:
CD \
Exemplos:
CD Windows - Permite passar para a diretoria Windows
Permite a criação de diretórios. Podemos criar uma estrutura de diretórios de vários níveis.
Sintaxe:
MD [<Unid:>] <caminho> ou
MKDIR [<Unid:>] <caminho>
1º METODO - Utilização do comando CD
F:\> MD PORTUGAL
F:\> MD ESPANHA
F:\> CD PORTUGAL
F:\PORTUGAL> MD PORTO
F:\PORTUGAL> MD BENFICA
F:\PORTUGAL> CD BENFICA
F:\PORTUGAL\BENFICA; MD SPORTING
F:\PORTUGAL\BENFICA; CD..
A:\PORTUGAL> CD..
F:\> CD ESPANHA
F:\ ESPANHA> MD BARÇA
F:\ ESPANHA> MD REAL
F:\ ESPANHA> CD REAL
F:\ ESPANHA\REAL> MD MADRID
2º METODO - Sem a utilização do comando CD e colocados sempre na raiz da árvore.
F:\> MD PORTUGAL
F:\> MD PORTUGAL\PORTO
F:\> MD PORTUGAL\BENFICA
F:\> MD PORTUGAL\BENFICA\SPORTING
F:\> MD ESPANHA
F:\> MD ESPANHA\BARÇA
F:\> MD ESPANHA\REAL
F:\> MD ESPANHA\REAL\MADRID
Sintaxe:
RMDIR [unid:] <caminho>
RD[unid:J <caminho>
Exemplos:
Só é possível apagar ou eliminar um diretório quando se verificarem as seguintes condições:
- Não se encontrar dentro do diretório que pretende eliminar.
- Não conter qualquer ficheiro mesmo que oculto.
- Não conter qualquer subdiretoria dependente.
Não pode eliminar um diretório que contenha ficheiros, incluindo ficheiros ocultos ou de sistema. Se tentar faze-lo, o DOS apresentará a seguinte mensagem:
Caminho não válido, não é um diretório ou o diretório não está vazio.
Permite obter os nomes de todas as diretorias e opcionalmente os nomes dos ficheiros encontrados nas mesmas.
Apresenta graficamente um diagrama de árvore (tree) das diretorias existentes no disco ou na disquete.
Sintaxe:
TREE [<Drive:>] [/F]
Exemplos:
TREE Lista o nome de todas as subdiretorias incluídas na drive corrente.
TREE C: Dá-nos o diagrama de diretorias do disco na unidade C:
TREE /F | MORE Para além de nos dar o diagrama de diretorias existentes são
igualmente listados os nomes de todos os ficheiros, página a página.
MORE Significa mais, faz uma pausa, listando em forma de página.
Elimina um diretório e todos os subdiretórios e ficheiros nele contidos.
DELTREE [unid:] <caminho> [/Y]
Utilize DELTREE com cuidado. Todos os ficheiros e subdiretórios dentro do diretório especificado serão eliminados.
Mensagens do comando DELTREE:
F:\>deltree PS
Deseja eliminar o diretório "PS" e todos os seus subdiretórios? [sn]
O comando em causa elimina um diretório e o seu conteúdo, ou seja, podendo conter esse directório, subdirectorias ou ficheiros. Elimina, pois, tudo o que está subjacente ao diretório que pretendemos eliminar.
F:\> DELTREE PS Elimina a diretoria PS e tudo o que estiver pendente desta.
PATH [[unid:] <caminho> [;...]][NomeFich]
TYPE GRUPO.TXT
Se o ficheiro que deseja ver for muito extenso, pode utilizar o comando MORE com o TYPE.
Apresentando o conteúdo do ficheiro écran a écran.
TYPE GRUPO.TXT | MORE
Permite-nos alterar (mudar) o nome a um ou mais ficheiros.
Sintaxe:
REN NomeFich1 NomeFich2
RENAME NomeFich1 NomeFich2
Exemplos:
Elimina o(s) ficheiro(s) especificado(s).
Sintaxe:
DEL [unid:] <caminho> [NomeFich]
ERASE [unid:] <caminho> [NomeFich]
Exemplos:
DEL *.* - Elimina todos os ficheiros com qualquer nome e qualquer extensão.
DEL - apresenta a seguinte mensagem:
"Todos os ficheiros do diretório serão eliminados!
Tem a certeza (S/N)?"
Elimina todos os ficheiros de um diretório denominado TESTE na unidade C:
DEL C:\TESTE
DEL C:\TESTE\*.*
Sintaxe:
UNDELETE [unid:] <caminho> [NomeFich]
UNDELETE
Recupera todos os ficheiros eliminados do diretório atual, um de cada vez; pedindo confirmação para cada ficheiro.
COPY [origem] [destino]
origem - Especifica o ficheiro ou ficheiros a copiar.
destino - Especifica a localização e/ou nome de um ficheiro ou de um grupo de ficheiros que quer substituir pela cópia.
Exemplo:
Sintaxe:
xcopy origem [destino]
origem - Especifica o ficheiro ou ficheiros a copiar.
destino - Especifica a localização e/ou nome de um ficheiro ou de um grupo de ficheiros que quer substituir pela cópia.
Argumentos
/S - Indica que devem ser copiadas as subdiretorias, com exceção das que se encontram vazias
/e - Indica que devem ser copiadas todas as subdiretorias, mesmo as vazias.
Exemplos:
Sintaxe:
diskcopy [unid1: [unid2:]
Unid1:
Especifica a unidade que contem a disquete origem.
Unid2:
Especifica a unidade que contem a disquete destino.
Concluída a operação de cópia, diskcopy apresenta a seguinte mensagem:
"Copiar outra disquete (S/N)? "
LABEL [Unid:][Etiqueta]
[Unid:]
Especifica a localização do disco ao qual pretende atribuir um nome.
[Etiqueta]
Especifica a nova etiqueta de volume. Tem que incluir dois pontos (:) entre a Unid e etiqueta.
Notas: Mensagens do comando LABEL.
Se não especificar uma etiqueta quando utilizar o comando label, o DOS apresenta a seguinte mensagem:
O volume na unidade A é xxxxxxxxxxx
O número de série de volume é xxxx- xxxx
Etiqueta de volume (11 caracteres, ENTER para nenhuma)?
* ? / \ | . , ; : + = [ ] ( ) & ^ < > ”
Sintaxe:
DATE [dd-mm-aa]
DATE - Faz com seja visualizada no ecrã a data do sistema permitindo simultaneamente a alteração.
Sintaxe:
TIME [hh : mm : ss, cs]
Exemplos:
Este comando é utilizado para a preparação/organização de discos fixos (raramente) ou de disquetes de modo a que possamos utilizar.
Fisicamente, esta operação consiste em dividir o disco ou disquete em pistas e sectores.
Sintaxe:
FORMAT <Drive:>
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